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jueves, 15 de septiembre de 2016

BRASIL: LE DICE A COREA QUE DEJE DE COMPRARLE CARNE A URUGUAY Y LES COMPRE A ELLOS


El ministro de Agricultura de Brasil, Blairo Maggi, sostuvo en declaraciones recogidas por el diario de Comercio de Porto Alegre, que a indicó a sus interlocutores de Corea del Sur, que le convendría más comprarle carne a ellos que a Uruguay.


El jerarca hizo estas declaraciones en el marco de una conversación en la que evaluó un viaje realizado recientemente a China, Seúl y Corea del Sur. Maggi dijo que los negocios relacionados a la exportación de carnes, café, granos y madera a estas zonas generaron cerca de US$ 50 millones.

Y sobre Corea del Sur puntualmente, dijo que este gobierno liberará en breve la entrada de carne de cerdo desde Santa Catarina.

"El viceministro de Agricultura dijo que en dos meses el Congreso deberá aprobar la importación y luego los técnicos coreanos irán a Brasil para la fase final de inspección sanitaria en los frigoríficos", sostuvo.

Y agregó que la posibilidad de comprar también carne bovina está siendo discutida.

Maggi dijo que su "mayor argumento" ante los coreanos es que ellos "compran carnes a Uruguay", donde "no tienen más de 3,4 millones de habitantes. Brasil tiene 200 millones de habitantes. ¿Dónde van a vender más autos Hyundai, Kia, smartphones, TVs Samsung ou LG? ¿En Uruguay o en Brasil?".

São Paulo, 12 - O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, avaliou que a viagem a cinco cidades da China e a Seul, na Coreia do Sul, gerou cerca de US$ 50 milhões em negócios nos setores de carnes, café, grãos e madeira. Em nota divulgada por sua assessoria, Maggi diz que a viagem também abriu caminho para investimentos no Brasil em agroindústria, infraestrutura e logística. Nesta segunda-feira o ministro está em Bangcoc, na Tailândia; depois seguirá para Mianmar, Malásia, Vietnã e Índia.

Maggi diz que ter conversado com empresários chineses que participaram do seminário empresarial Brasil-China, em Xangai. "Sinto que eles estão dispostos a investir no Brasil porque o momento é favorável a eles."

Sobre a Coreia do Sul, disse que o governo deve liberar em breve a entrada de carne suína de Santa Catarina. "O vice-ministro da Agricultura me disse que em dois meses o Congresso deverá aprovar a importação e, em seguida, técnicos coreanos irão ao Brasil para a fase final de inspeção sanitária em frigoríficos."

A possibilidade de o país comprar também carne bovina está sendo discutida. "Meu maior argumento junto aos coreanos: vocês compram carnes do Uruguai, eles têm pouco mais de 3,4 milhões de habitantes. O Brasil tem 200 milhões de habitantes. Onde você vai vender mais carros Hyundai, Kia, smartphones, TVs Samsung ou LG? No Uruguai ou no Brasil?"

Maggi enfatizou a necessidade de conhecer particularidades de cada mercado. "Na Coreia, por exemplo, está claro que a resistência deles em liberar a importação de determinados produtos é consequência da pressão de setores que temem a concorrência, como produtores tradicionais. Há ainda questões de política externa envolvendo outros países, como os Estados Unidos, maior vendedor de carne para os coreanos."

No tocante à China, disse que "existem questões que podem favorecer o maior ingresso de carne brasileira, como atritos diplomáticos com a Austrália". "Nós queremos que os chineses comprem mais produtos processados do Brasil, com maior valor agregado, e comprem mais carne. Temos que estudar quais contrapartidas poderemos dar a eles. A proposta inicial deles é que façamos parte do comércio em reais e yuan, o que é muito complicado e, para viabilizar isso, seria necessária uma engenharia financeira muito sofisticada envolvendo os bancos centrais."

http://www.em.com.br/app/noticia/economia/2016/09/12/internas_economia,803234/ministro-da-agricultura-estima-que-viagem-a-asia-gerou-us-50-mi-em-ne.shtml


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